Wandinha

willian
2 min readJan 10, 2023

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Wandinha pegou no gosto popular. A série adolescente da família Adams conta a história da filha mais velha e ninguém menos que Catherine Zeta-Jones faz o papel da mãe dela, Mortícia.

Mortícia é uma Elvira mais monogâmica. Por isso mesmo existe uma dinâmica bem sexual entre ela e o marido. E, sem dúvida, o fator que mais chama a atenção em Zeta-Jones é a beleza, que eu já conheço de outros tempos.

Elena

Zorro. Com Antônio Bandeiras e Sean Connery. Ela é o par principal e a vilã. Cabelo moreno, olhos grandes. A imagem dela tinha um brilho, uma aura, que atraía toda a atenção da tela, mesmo em segundo plano. Não sei quem passou aqueles filtros e efeitos na gravação, mas é coisa de gênio. A boniteza da mulher me impactou tanto que lembro onde estava quando vi esse filme pela primeira vez.

Era no meio da tarde na casa da minha avó quando liguei a televisão. O filme já estava na metade. O Antonio Banderas pulando pra cá, pulando pra lá. Show, massa. Em uma cena corriqueira, desimportante do filme, a personagem apareceu. E assim, sem nem precisar de trilha sonora, eu paralisei. Pra se ter ideia, até meu avô, que sempre via televisão quieto, não conseguiu ficar sem comentar:

– Nossa, que mulher bonita.

Meu choque foi tão grande que eu não lembro da história. Eu não sei se a descrição que dei é desse filme ou de algum Missão Impossível. Só lembro de Catherine Zeta-Jones mais jovem e menos gótica. Minha motivação assistindo não era entender o que se passava. Eu esperava somente a próxima cena dela. Adolescente é inacreditável.

Mortícia ainda possui aquela mesma beleza. Só que um pouco diferente. Todo encanto daquele dia não existe mais. Dessa vez o filtro é outro.

O tempo passou. Ela mudou. Eu mudei. A tela do meu celular não é a televisão de tubo daquela época. Meu avô ainda era vivo.

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